Depois da tarde que passei entre às 15h – 17h observando o termômetro-relógio da Paulista, aquele que fica quase em frente a escadaria pra quem está sentado nela olhando em direção a estação Brigadeiro, consegui desabafar com o meu caderno, ainda bem que levei a minha mochila no meu súbito desespero de sair de lá e ir pra um lugar onde eu pudesse chorar.
A primeira coisa que fiz foi entrar no metrô, mas pra onde eu iria?
A primeira coisa que fiz foi entrar no metrô, mas pra onde eu iria?
Tarde demais já estava na estação Sé, fui por costume do corpo parar na Paulista, louca de vontade de ir pro Ibirapuera, mas minhas pernas não iam me segurar naquela ladeira da Manoel da Nóbrega, continuei andando, fui na casa da Lalá, mas o porteiro disse que ela não tinha chegado ainda, acho que hoje não foi um bom dia para visitas, subi na Cásper abri meu e-mail, msn, orkut, nossa!!! Que vontade de apagar tudo e sumir no mundo assim como eu poderia sumir da rede. Eu estava aos pedacinhos, um buraco se abriu no meu peito e estava literalmente me partindo ao meio, a minha vontade era de parar o tempo e não de voltar nele, eu precisava colocar as idéias em ordem...
Desci e fiquei ali, naqueles degraus que tantas vezes me foram útil para observar como as pessoas poderiam ser diferentes, coloquei meu caderno no colo e comecei a escrever, coisas que ninguém nunca vai ler, as idéias no papel parecem mais claras e o peso das palavras diminui quando colocadas na ponta da caneta, uma hora rabiscando, até que a cabeça e a alma estivessem mais leves...
Vontade de comer doce, trufa de morango. Comprei duas, uma de sonho de valsa que comi na sala lendo sobre a história da arte e outra de morango que guardei para comer antes de dormir, algumas coisas precisam ser enterradas como me contou uma bailarina no sábado, porém não sabia onde poderia fazê-lo, então será hoje à exatos um mês desde que eu resolvi dar o cheque mate... Serás enterrado aqui, onde tudo começou e com um pedacinho de lua rosa.
Enterro essa parte da história para que um novo capítulo comece.
Amanhã trabalho novo.
E daqui pra frente só novidades.
_____________________________Mesmo que mude, é e será sempre amor.
Desci e fiquei ali, naqueles degraus que tantas vezes me foram útil para observar como as pessoas poderiam ser diferentes, coloquei meu caderno no colo e comecei a escrever, coisas que ninguém nunca vai ler, as idéias no papel parecem mais claras e o peso das palavras diminui quando colocadas na ponta da caneta, uma hora rabiscando, até que a cabeça e a alma estivessem mais leves...
Vontade de comer doce, trufa de morango. Comprei duas, uma de sonho de valsa que comi na sala lendo sobre a história da arte e outra de morango que guardei para comer antes de dormir, algumas coisas precisam ser enterradas como me contou uma bailarina no sábado, porém não sabia onde poderia fazê-lo, então será hoje à exatos um mês desde que eu resolvi dar o cheque mate... Serás enterrado aqui, onde tudo começou e com um pedacinho de lua rosa.
Enterro essa parte da história para que um novo capítulo comece.
Amanhã trabalho novo.
E daqui pra frente só novidades.
_____________________________Mesmo que mude, é e será sempre amor.
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