segunda-feira, 27 de setembro de 2010

@felicidade... siga a sua.


Sabe o que é felicidade?
É saber que amanhã é segunda-feira, está caindo o mundo lá fora e você não está nem aí.
Perde o ônibus, chega atrasada, a chefe te dá aquele “esporro”, mas ninguém vai tirar o sorriso que você não consegue conter.
Daí você sai, quebra o salto saindo do metrô, esquece que hoje era o último dia para pagar aquele boleto que tem multa babilônica, mas você nem liga, hoje o dia começou tão bem e vai acabar melhor, você vai ver.
Daí você compra presente pro seu irmão, afinal hoje ele completa 15 anos, já esta ficando um homenzinho, sai completamente do orçamento e pra melhorar sua irmã cobra aquela grana que você está devendo, aí sim, quase no vermelho, você procura alguma coisa que te mantenha no espírito de Paz e Alegria, liga para aquela amiga que você não fala há séculos e conta todas as novidades, nos mínimos detalhes e escuta as delas atentamente... O dia continua bem.
São 17h37 e você não tem mais nada para fazer no escritório, então resolve abrir uma página do Word, que delicia poder explorar um dos milhões de assuntos que você vive se prometendo que vai escrever, mas na verdade a única coisa que você quer é dizer que está feliz e não consegue encontrar um só motivo concreto para tal sentimento...
E quem disse que pra ser feliz é preciso motivo?!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Mulheres...




Elas sorriem quando querem gritar.

Elas cantam quando querem chorar.

Elas choram quando estão felizes.

E riem quando estão nervosas.




Elas brigam por aquilo que acreditam.

Elas levantam-se para injustiça.

Elas não levam “não” como resposta quando

acreditam que existe melhor solução.




Elas andam sem novos sapatos para

suas crianças poder tê-los.

Elas vão ao médico com uma amiga assustada.

Elas amam incondicionalmente.




Elas choram quando suas crianças adoecem

e se alegram quando suas crianças ganham prêmios.

Elas ficam contentes quando ouvem sobre

um aniversário ou um novo casamento.




Pablo Neruda

terça-feira, 14 de setembro de 2010

relationship.






Há algum tempo uma coisa me incomodou profundamente, mas eu não tinha embasamento literal para explicar de forma que me fizesse entender, talvez ainda hoje não o tenha, mas como escrevendo tudo sempre fica mais fácil e claro talvez dessa vez eu consiga.
Estou extremamente cansada de algumas atitudes que venho presenciando partindo de pessoas muito próximas que têm medo de se envolver em qualquer tipo de relação humana que demande certo tipo de intimidade, dedicação ou ultrapasse qualquer barreira que possa de alguma forma deixar essa pessoa acessível o bastante a ponto dela ser ferida de alguma maneira, de ser decepcionada ou sair magoada.
Li em um formspring a seguinte situação: uma garota perguntou quais características eram necessárias para chegar ao coração de um menino, ele não pensou muito [deduzo pela frieza com que o fez] e sem responder a questão desejou sorte a quem tentasse a conquista porque o coração dele estava enterrado e bem fundo.
Como pode um ser humano enterrar o seu coração?
Sabe o que me parece?
Medo.
O simples e infantil medo que faz com que as crianças se escondam embaixo do edredon quando escutam um barulho estranho na janela do quarto.
Quando desejamos melhorar, crescer em qualquer área da nossa vida, estudamos, lemos livros, nos dedicamos ao assunto, seja um curso, uma atividade física, uma viagem... Quando eu resolvi começar a praticar esportes procurei uma modalidade entre os times da faculdade que mais me agradavam e apesar de ter 1.64 de altura fui parar no time de basquete, além de ser baixinha, haviam outros obstáculos como o fato de não conhecer todas as regras, não ter preparo físico, os horários de treino eram os mesmos das aulas, mas querer estar no time demandava dedicação, estudo, como em qualquer outra coisa na minha vida era algo que se eu desejava fazer dar certo e não poderia ser de qualquer jeito, deixando o destino resolver, acho que não estou me fazendo entender, o ponto é, porque que em todas as áreas da nossa vida temos controle e quando se trata de sentimentos ou ignoramos enterrando o nosso coração por algum trauma ou coisa mal resolvida ou simplesmente deixamos que a vida se encarregue, “se tiver de ser será”, bem, pensei muuuuuuuito nos últimos dias a esse respeito e por incrível que possa parecer, eu era uma dessas pessoas, achava que cuidar do jardim era o segredo do sucesso para atrair as borboletas, mas percebi que não é assim que a banda toca, uma relação entre seres humanos, seja de amizade, coleguismo ou mesmo sentimental, demanda tanto ou até mais esforço que qualquer outra área da minha vida, assim como eu tive que me dedicar ao basquete no começo, deve ocorrer no relacionamento para que, além de ser duradouro, no final não aja decepção.
O ser humano é falho, mas como pode passarmos três anos dizendo que amamos uma pessoa e depois disso não conseguirmos ter uma conversa adulta com ela, sem que alguém saia realmente magoado?
Como pode vocês terem sido amigos de infância e hoje não ligarem nem no aniversário porque guardam uma feridinha do passado?
Relacionamento é algo que não deve ser baseado em sentimentos ou acontecimentos momentâneos/passageiros, deve ser algo construido ali no dia-a-dia, como pode você dizer que o ama sendo que se conhecem há um mês? Isso é paixão, que segundo os especialistas dura no máximo dois anos, se bem que na maioria dos casos dura bem menos, depois disso o que fica é o amor, o respeito que foi construido pedrinha por pedrinha e que vai garantir aquela amizade de 50 anos, aquele casamento de 80 anos, com netos e bisnetos e todo mundo feliz sorrindo na foto, não estou dizendo que entre essas pessoas não há discórdias, brigas no almoço, mal humor matinal, não existem contos de fadas, a discussão aqui gira em torno dos relacionamentos efêmeros, que duram menos que o necessário para as pessoas realmente se conhecerem, lembra a última pessoa que você disse que amava? Qual o perfume que ela usa? E a cor favorita? O que vocês fizeram juntos no natal?
Estou falando de relacionamento, essa coisa tão maravilhosa que acontece quando não temos medo de nos machucar e não falo isso sem conhecimento de causa, já quebrei a cara mais do que posso me lembrar e na maioria das vezes foi ou por não me atentar as necessidades da outra pessoa ou simplesmente por ter expectativas demais em um relacionamento que tinha por base única e exclusivamente fazer com que ambas as partes saissem satisfeitas e não que um se anulasse para o bem maior do outro.
Para que os nossos relacionamentos sejam bem sucedidos o primeiro passo deve ser sempre nosso, desejar que ele o seja e nos esforçar, fazer o dever de casa, conhecer a necessidade do par e ver se corresponde com aquilo que você pode suprir para que ambos cresçam juntos e não tenham que apenas se aturar, porque quando o encanto acabar e a realidade vir a tona ninguém sai machucado ou com vontade de enterrar o pobre coração.
Não é fácil, no basquete também não foi, mas nem por isso desisti, joguei dois JUCAs (Jogos Universitários de Comunicação e Artes), uma Copa Paulista, vários amistosos, até quebrei o pé em um JUCA, mas o segredo do sucesso é não trazer os traumas dos antigos relacionamentos para os novos, traga apenas os aprendizados, o resto é na prática que se resolve ;)

Esse princípio também vale para o nosso relacionamento com Deus, mas isso é assunto pra um outro post.
Boa semaninhaaa!
=*

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

inefável..




Ahhhhhhhhhhhhhhhh eu queria tanto poder dividir essa experiência e poder garantir que ela teria um final feliz...
Eu sempre acreditei que eu vivia sozinha, esse quezinho de independência, menina que gosta de andar e se virar sozinha desde pequena, sonhando com o dia em que poderia sair de casa, morar sozinha e então não dar satisfação de nada a ninguém, doce sonho de verão...
Nessa acontece uma coisa que faz sua realidade mudar, antes mesmo de adquirir independência você se vê numa situação onde dependem de você, quando você mais queria era poder depender e se perder num colo, mãe?! Cuida de mim?!
Sem rumo, sem chão e agora, não mais sozinha, por pouco tempo, mas...
Eu sou evangélica, acredito em Deus e que Jesus Cristo é Filho de Deus que ressuscitou ao terceiro dia e que vivemos apenas essa vida para após o juízo final, vivermos a vida eterna.. ok ok... Por que disso tudo?! Ontem ouvi uma coisa que me confortou loucamente, uma grande amiga que é espírita me disse que algumas pessoas passam pelo mundo e ficam apenas um curto espaço de tempo e que nesse espacinho de tempo devemos amá-las muito porque elas podem precisar viver somente aquele instante e serem amadas como muitas pessoas não são durante a vida inteira...
Quando eu disse que queria caminhar com você, sim pode parecer loucura da minha parte, mas eu queria ter essa experiência, queria proporcionar essa experiência para ele de andar um pouco com nós dois juntos... =(
Acredito que passei da fase psicológica e em muitos momentos me pego boba pensando em como seria se ... se as coisas fossem diferentes... esse negócio mexe mais com a gente que TPM...
Esse find? + Feriado? Não sei... talvez escalada, e pra terminar um casamento.. mereço?
Pelo menos é na praia, se nada der certo por do sol salva qualquer situação ruim =)
Que Deus nos proteja e perdoe....